terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Hamburguer caseiro e o avô do George Foreman Grill

Preparar um hamburguer em casa é muito fácil e fica excepcional, uma delícia. E o melhor é poder fazer do jeito que quiser, pequeno como fiz para a minha filha Manu ou "Super Master" como fiz para mim. Além dos ingredientes que você pode colocar o que tem vontade...à vontade. Se bem que para este hamburguer feito em casa a melhor forma é o básico: pão, carne e queijo que pode ser prato ou cheddar.

O preparo é muito simples:
- 600g de patinho moído
- 200g de linguiça de pernil
Calcule mais ou menos 3 para 1.
- 1 pacote de sopa de cebola
- noz moscada e pimenta do reino (opcionais)


O Bacon chegando ao ponto certo de crocância.

Tire a pele da linguiça, corte os pedaços maiores com uma faca e misture com a carne e a sopa de cebola, conforme for misturando vá tirando os pedaços de gordura da linguiça, se quiser. Depois é só moldar da forma que quiser. Você pode também embalar um a um e congelar o que sobrar...se sobrar.
Na última vez que fiz usei uma chapa elétrica, um avô do George Foreman Grill. Esta peça maravilhosa foi um presente da minha avó Josephina (com PH mesmo, no original), para eu preparar lanches para os clientes do estúdio. Os lanches no estúdio não eram viáveis e o utensílio acabou ficando para mim.
Esta peça fez parte da minha infância. Meu avô Mingo trabalhava em um depósito de construção da família, o Depósito Urbano. Foi lá que passei grandes momentos me divertindo nas montanhas de areia e pedra.

E em alguns domingos a família toda ia para lá (meus avós, meu tio, tia e primos), fazer um churrasco e aproveitar o rancho, a rede na sombra das árvores e todo o espaço do depósito. No final do Domingo a velha e boa chapa elétrica entrava em ação para preparar inesquecíveis churrasquinhos de carne, queijo e vinagrete. Meu avô também teve um bar no antigo Grêmio que ficava na Rua José Paulino, aqui em Campinas, então os lanches eram feitos por quem entedia do assunto. O depósito fechou em 1982, logo depois que meu avô faleceu. Inclusive foi lá no depósito que ele teve o infarte fulminante, caindo nos braços do meu tio Mingote.

A chapa é ligada na tomada e demora uma eternidade para esquentar, mas depois que esquenta faz um delicioso lanche, realmente é diferente de uma frigideira comum. Tem uma saída lateral para escorrer a gordura, não estamos falando aqui de cozer no vapor ou evitar o colesterol. Outro detalhe importante é o botão "cabeça de galinha" para regular as 3 temperaturas. Confesso que não é
muito prático, aqueles era outros tempos, ele pesa uma tonelada e para limpar é um sufoco, mas pelo lanche que ele faz vale a pena o trabalho.

Acima o queijo derretendo em cima do suculento hamburguer.








E aqui o X-Tudo montado, acompanhado de uma Itubaína gelada com as bênçãos de Jorge.

Prato do dia:

- Hoje trouxe uma salada de batata com salsicha perdigão Ouro e mostarda Hemmer, um almoço alemão.

Música do dia:
-The Love Me Nots_Do What You Do (from Upside Down Inside Out) (link)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Coração Louco - Jeff Bridges

Hoje fiquei sozinho em casa. Todo o pessoal foi para Americana, meu sogro está internado, então a Adriana precisou ficar um pouco no hospital fazendo companhia. Ele está se recuperando e deve estar na ativa novamente em breve.

Aproveitei este momento de tranquilidade e assisti ao filme Crazy Heart (Coração Louco, 2009), filme que queria assistir há algum tempo e que rendeu o Globo de Ouro e o Oscar ao Jeff Bridges. O filme é realmente muito bom, comovente, apesar de não fugir dos clichês do cantor country decadente, alcoólatra, que fez besteira a vida inteira. Mas tudo é muito bem executado e a parte musical é realmente especial, com o próprio Bridges tocando e cantando, uma verdadeira aula de interpretação que o fez merecer os prêmios.

Outra participação muito especial é do Robert Duvall, fazendo o papel de sempre, mas é tão natural e autêntico, com uma forma tão simples de interpretar que é maravilhoso cada vez que ele aparece.

A trilha é sensacional, por isso mesmo disponibilizo para quem quiser ouvir, vale muito a pena.


E abrindo uma parêntese neste post e deixando registrado este momento que estou passando em casa, o filme acabou tendo a ver com a recuperação do meu sogro, que também vive no limite, com seu chapéu, botina e cinto de fivela, sempre em alguma festa no final de semana, bebendo e comendo o que não deve. Mas concordo com ele, é melhor aproveitar estes últimos momentos da melhor forma ao invés de ficar em casa tomando um canjinha de pijama. Ele tem que estar bem para comemorar os 25 anos da Festa do Peão de Americana, que ele ajudou a montar. Eu particularmente não gosto muito deste tipo de festa, não é o tipo de lugar que gosto de ir, mesmo tendo acesso livre em todos anos só fui 1 vez. Mas a festa é "a vida" dele e ele precisa estar presente nesta comemoração.

A música deste post é a que ganhou o Oscar e faz parte da trilha do filme.

Podcast de New Soul

Coloquei mais um podcast no ar. É um negócio que realmente me dá prazer de fazer. Quero ter mais tempo para gravar mais. Acaba juntando minha paixão pela música e a minha ligação com o rádio, desde quando participava da Rádio Alcachofra, uma rádio pirata que nós tínhamos quando estudava no Liceu em 87. E também os anos que eu dei aula no Senac para o curso de radialista e na Pucc, aula de RTVC, para a turma de Publicidade.

Na verdade dá um bom trabalho produzir o podcast da forma que eu gosto de fazer, escolher as músicas, ir atrás das informações, mas depois ver o resultado postado é uma sensação muito boa. Mesmo que só eu acabe escutando. O que nunca acaba acontecendo, sempre alguém acaba ouvindo o que foi produzido, já vi que meu canal no Podomatic já teve mais de 500 acessos, de gente do mundo inteiro, o que é muito gratificante.

O Podcast que produzi desta vez (é o sexto que posto) traz algumas bandas de New Soul. Bandas que trazem de volta a sonoridade e o visual das bandas de Soul Music dos anos 60, especialmente das gravadoras Motown e Stax. As gravações são feitas, na maioria das vezes, com equipamentos analógicos e instrumentos da época. O que faz toda a diferença no resultado final. Caras como Eli "Paperboy" Reed, Sharon Jones e lógico, Amy Winehouse e Joss Stones.


Para quem quiser ouvir, este e os outros podcasts gravados - http://www.olorde.podomatic.com/.

Ou ouvir este de New Soul aqui:


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Biografia do Ozzy

Esta semana vou terminar o livro "Eu Sou Ozzy". O livro tem 384 páginas e mesmo assim terminei rapidamente em uma semana. O que para mim é um grande feito. Gosto de ler mas é difícil encontrar tempo e tranquilidade em casa. Mas o livro de Ozzy é um daqueles que você não consegue largar. Sendo fã do Black Sabbath e de Ozzy você acaba sabendo o que vai acontecer, os fatos são conhecidos para quem gosta e sempre acompanhou as histórias do rock, mas é interessante ver como e em que circunstâncias aconteceram as coisas. O livro é muito engraçado em muitas partes, diria até tragicômico por que Ozzy é completamente louco e atrapalhado, o que acaba piorando muito acompanhado da grande quantidade de álcool e drogas que ele ingeria diariamente. O livro mostra desde a infância passando por todas as fases da carreira e vida pessoal de Ozzy. A entrada e saída do Sabbath, as reviravoltas na carreira, com Sharon cuidando de tudo, os processos, a morte de Randy Rhodes e toda a loucura e os excessos.

Nunca soube exatamente como aconteceu a morte de Randy Rhodes, deu para entender porque a Sharon é tão "sacana" com os negócios e deu para dar uma aliviada em algumas atitudes negativas que não havia entendido na época que aconteceram. Como quando ele falou mal do Rio de Janeiro em 85 e quando regravou os dois primeiros álbuns sem os membros originais.
O livro não parece em nenhum momento ser um caça-níqueis, a impressão que se tem lendo é de Ozzy estar sendo sempre autêntico. Porém, hoje já vi que tem um novo livro saindo lá fora ("Ordinary People: Our Story"), mais uma biografia, porém com toda a família Osbourne, iclusive na capa e prometendo contar sobre a violência sexual que Ozzy sofreu na infância, assunto que nem foi comentado no livro já lançado. Ou seja, Sharon já aproveitou para ganhar um pouco de dinheiro a mais com o sucesso de "Eu Sou Ozzy". Este novo não vou nem passar perto.
Enfim "Eu Sou Ozzy" é um livro bem legal, não só para fãs mas para quem gosta de música em geral. Entretenimento garantido.
Nesta onda de biografias que invadiram o mercado já tenho mais duas para ler na sequência, a do Keith Richards e a do Lobão. As duas com ótimos comentários já estão na estante de casa. Outra que vi que é bem interessante é a da Patty Smith.
Prato do dia:
- Continuo na campanha "Adeus Pança", então a salada dá o tom do almoço. Prato light no meu estilo, batata cozida, atum, cebola, tomate, queijo, ovo cozido, fatias de lombinho condimentado e torradas.
Música do dia:
- Ozzy Osbourne_Sympathy for the Devil (form Undercover) (link)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ferramentas de envio e armazenamento

Como falei um pouco no post anterior, existe muita coisa nova aparecendo na internet e muitas vezes de graça. Então temos que aproveitar tudo ao máximo, certo.

Vi uma matéria legal do uol sobre as ferramentas de envio e armazenagem. Uma coisa que uso bastante no dia-a-dia, tanto no trabalho da agência, quanto pessoalmente, armazenando as músicas do blog, por exemplo.

Na agência sempre fazemos o upload de arquivos grandes pelo ftp. O que é uma forma segura e que a gente pode controlar. Anúncios de jornal e revista acabam ficando um bom tempo armazenados lá porque são usados algumas vezes. Mas nosso espaço tem um limite e ultimamente tem ficado complicado colocar os arquivos lá.

Para coisas rápidas estava usando o You Send It, que suporta arquivos de até 100Mb (no acesso free), mas começou a dar problemas ultimamente, simplesmente travava no meio do envio.

Através da matéria comecei a usar o We Transfer, 2 Gb de envio e nem precisa se cadastrar, simples e rápido. O site é patrocinado por algumas empresas e os anúncio ficam no background do site em random, apenas fotos gigantes, bem legal. Clicando na foto você vai para o site do anunciante. Sistema perfeito, pelo menos por enquanto.

Já para armazenamento, gerando um link para download,eu uso há bastante tempo o 4Shared. Tenho uma conta da agência e uso bastante para um trabalho específico de um caderno anual de um cliente. 15 patrocinadores / parceiros enviam seus anúncios para sair no material. Funciona super bem, com senha inclusive.


Aqui no blog também uso o 4Shared para armazenar as músicas e lá mesmo gero o link para download e o html do player que fica no final dos posts.

Agora criei uma conta no Mediafire, que eu sempre usei para baixar mp3, ele é muito bom porque não precisa esperar entre um download e outro, então faço vários downloads ao mesmo tempo. Criei a conta e enviei o Kill City do Iggy Pop para um amigo meu. Sou fã do Mediafire.

Está tudo aí é só aproveitar.

Prato do dia:
- Hoje almocei uma torta salgada que eu fiz. Presunto, queijo, cebola, tomate e ovo cozido. Ficou uma maravilha. Depois posto a receita, que é super fácil.

Música do dia:
- Surf City_Free the City (from Surf City EP) (link)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um dia no Parque - como guardar lembranças

Hoje tirar fotos ficou muito fácil, o problema que a gente acaba tirando muita foto e dificilmente acaba vendo todas, manipulando, degustando as fotos. Minha mãe mesmo, depois de perder todas as fotos da última viagem para Portugal resolveu voltar à velha máquina convencional, com os albunzinhos de fotos. Acho que também não podemos exagerar tanto, as fotos de papel são legais, lembro de várias, fotos marcantes que ilustram várias passagens da minha vida. Elas estão vivas na minha memória porque foram vistas várias e várias vezes, e talvez por serem únicas se transformam em algo importante.

Hoje as fotos ficam espalhadas por todos os lugares, redes sociais, laptop, dvds, hds diversos, deixando tudo muito efêmero e sem muita importância.

Talvez a gente não esteja ainda acostumado com tantas ferramentas à disposição e acabamos ficando perdidos neste mar de possibilidades. Tudo é muito novo e quando você começa a utilizar uma ferramenta já surge outra diferente e no fim não aproveitamos bem nenhuma delas.

Pode ser que ai esteja o erro, na verdade temos que aproveitar as facilidades tecnológicas e dedicar um pouco de tempo em organizar tudo para que tenhamos lembranças dos momentos importantes que aquelas imagens vão representar no futuro.

Comecei a fazer uns vídeos do Théo e da Manu aproveitando estas facilidades tecnológicas (é incrível ter uma máquina fotográfica para filmar, um editor de vídeo no PC de casa e uma conta do You Tube para deixar as imagens guardadas! Isto é facilidade...).

As crianças adoraram o clip na internet, coisa simples mas marcante para eles e para nós que sempre poderemos relembrar estes momentos. Captei as imagens em dois parques de diversões que fomos em Volta Redonda, perto do Rio de Janeiro e em Campinas, na Praça Arautos da Paz.

Para captar utilizei uma máquina simples e editei no Vegas (só que estou sem os plugins, então não fiz muita coisa na edição), coloquei os GCs no Windows Movie Maker (o próximo acho que farei direto nele, uma ferramente fácil de usar e de graça e ainda publica direto no You Tube ou em qualquer rede social), a trilha é uma música do Smashing Pumpkins que eu gosto muito, 1979, só que em uma versão diferente. Aliás é a trilha que faz toda a diferença em qualquer filme. A música está no link abaixo para quem quiser ouvir ou baixar.

Assista ao filme "O Parque":



Prato do dia:
- Continuo bravamente no meu regime. Saladinha simples com batata, tomate, cebola, atum, ovo cozido e torradas, com suco de uva para acompanhar.

Música do dia:
- Smashing Pumpkins_1979 (Vocal Mix) (link)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Voltando...com novos sabores

Fiquei muito tempo sem escrever aqui, isso acaba me incomodando um bocado, afinal fui eu quem resolveu, depois de muito tempo, começar um blog, e não gosto de começar as coisas e largar no meio. Outra coisa que está me fazendo falta é o podcast, tenho uns 15 preparados, mas não estou conseguindo gravá-los. Mas para fazer na correria é melhor deixar sem fazer. Foi o que aconteceu com o último, que achei que poderia ficar melhor.

Esta falta de tempo para fazer as coisas de que se gosta está realmente sufocando, mas na medida do possível vou tentar voltar com os posts.

Aproveitando o último post sobre as pizzas, elas agora fazem parte do cardápio oficial do final de semana em casa. Meu filho Théo decretou que agora todo sábado é dia de pizza. Da minha pizza. Realmente, como escrevi da última vez, quanto mais se faz, mais fácil de fazer e melhor fica. Acertei a mão definitivamente. E 2 pizzas não podem faltar: a de brigadeiro e a minha versão da Super Supreme (da Pizza Hut, guardadas as devidas proporções, vou deixar claro).

Brigadeiro:
Neste caso a massa já deve estar assada completamente. O brigadeiro já estará pronto, então vai ao forno por pouco tempo depois de montada.

A receita é tradicional
- 1 colher de manteiga;
- 1 lata de Leite Condensado;
- 3 colheres de achocolatado (esta medida pode variar conforme o gosto pessoal e a marca do achocolatado);
- 1 colher de mel;
- 1 medida de Rum (também vai depender do gosto);
- Chocolate granulado (opcional, na hora de servir).

Derreta a manteiga na panela, coloque todos os ingredientes na ordem acima e vá mexendo com uma colher de pau até chegar na consistência desejada. Depois de pronto espalhe por cima da massa assada. Normalmente esta pizza fica pronta depois das outras salgadas, então pode deixar ela no forno, que está quente, até servir.

Super Supreme:
- 4 fatias de lombo defumado bem picado;
- 4 fatias de blanquet de frango bem picado;
- 4 fatias de presunto bem picado;
- cebola roxa cortada em quadradinhos;
- pimentão amarelo cortado bem fino em pedaços pequenos;
- pimentão verde cortado bem fino em pedaços pequenos;
- muzzarela ralada;
- molho de tomate.

Na verdade a quantidade dos ingredientes deve ser equilibrada, tudo deve ser misturado para a montagem da pizza (só o molho que deve colocado antes).

A dica é colocar os pimentões e a cebola em um pote com água e uma colher de açúcar e deixar no microondas por 1'30". Isto faz com que "quebre" um pouco a acidez.

O legal é isso, deixar as massas prontas e ir inventando os sabores.

Música do dia:
- Iggy Pop_Les Feuilles Mortes (Marc´s Theme) (from Prelimanaires 2009) (link)