sábado, 28 de maio de 2011

Só que não tem mais pé...

Hoje estava pela cidade e fomos almoçar no Reimar, um boteco de baixa gastronomia na Rua Conceição, no Centro de Campinas.

Normalmente almoçamos lá quando estamos pelo Centro, comida caseira, o melhor arroz com feijão que eu já provei. O comercial dá para nós quatro - eu, a Adriana e as crianças - por justíssimos R$ 15,00 (arroz, feijão, salada, fritas e a mistura do dia) e ainda dá para pedir outra mistura, que normalmente pedimos pernil. Tubaína de garrafa e um torresmo e uma salada de maionese inesquecíveis para acompanhar.

Hoje estava complicado pegar uma mesa, esperamos por uns 40 minutos, já era quase 2 da tarde quando sentamos. Como a temperatura permitia pedimos uma feijoada, mas a mini. Mesmo indo lá vários sábados nunca provamos a disputada feijoada. Quando o garçom fala como se estivesse dando a pior notícia do mundo:
_ "Só que não tem mais pé".
_ "Não entendi".
_ "É que acabou o pé, mas posso pedir para caprichar na costelinha e na calabresa."
_ "Sem problema, eu ia pedir para tirar o pé mesmo."

Não faço questão do pé de porco, a feijoada para mim tem que ter linguiça, costelinha e o vinagrete com caldo de feijão que é fundamental, não faço questão de pé, orelha e rabo.

Mas os clientes do Reimar fazem questão do pé, é o diferencial da feijoada local. Percebi isso hoje. Cada porção vem com um pé. A família que sentou depois da gente conseguiu negociar um pé de um cara que tinha encomendado 3 feijoadas e abriu mão de uma.

A mini deu e sobrou, saímos de lá passando mal de tanto comer. A feijoada é mais cara que o comercial, R$ 23,00.

- Música do post:
Jayhawks_Two Angels (download)