Wah Wah nunca pôde faltar no meu board de pedais. Adoro o som. Já tive alguns, meu Dunlop foi roubado em algum show na época do SoHo em Campinas, lá pelos anos 90. Depois usei um Onerr, que sinceramente era horrível. Tentei um Morley Bad Horse, mas não me adaptei.
Acabei trocando o Onerr na Mad Guitar (loja do Paulo de Barão Geraldo) por um Shelter usado. O engraçado é que este Onerr acabou parando na mão (ou melhor, no pé) do Renan, meu atual companheiro de banda. O Shelter é um pedal robusto, com o jeitão do Cry Baby da Dunlop, mas não deixa de ser uma cópia made in China. Mas para mim é o melhor custo-benefício.
Só que o pedal arriou, não ligava mais com problema na chave. Está parado há mais de 1 ano.
Outro dia acabei entrando no site da EFX Pedais, do Eugênio. Lembro quando ele começou a fazer pedais, na época eu frequentava diariamente o fórum de guitarra do João Erbetta (Los Pirata). O João testou e aprovou um Trêmolo do Eugênio, como eu sempre quis um, comprei. O pedal está até hoje no meu board, há uns 6 anos já, sem nunca dar problema. Inclusive gravei "A Cerveja é a Mãe do Guaraná", do Drakula, com ele ligado quase a música toda.
Ouça a música do Drakula:
sexta-feira, 30 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Manuella - 4 anos
Ter dois filhos é muito bom. Eu e a Adriana tivemos a sorte de ter um casal. Daí as diferenças de cada um ficam mais evidentes. Por outro lado eles são muito ligados e muito parecidos em alguns aspectos. No último final de semana, por exemplo, a Manu começou a chorar as 11 da noite, estava chateada com uma coisa que tinha acontecido durante o dia, entre ela e a prima, coisa de criança, mas ela estava muito nervosa, quando de repente toca o telefone. Era o Théo, que estava em Americana e ligou também chorando, que não estava se sentindo bem. É uma ligação muito grande, coisa que eu não tenho tão clara e forte com meu irmão mais novo. Enfim, são coisas das novas crianças...Índigo.A Manu faz 4 anos hoje. Chegou sem avisar. Parodiando o grande Riva Rock: "No auge do meu desemprego nasceu meu filho", uma pérola, como existisse um auge do desemprego. Na verdade eu não estava desempregado, mas criar outro filho não é fácil. Digo que racionalmente não era o momento talvez. Mas por outro lado, se formos pensar racionalmente ninguém hoje em dia casa e constitui uma família. Quero dizer que com o Théo, o primeiro filho, foi planejado, ficamos tentando...e demorou. Foi aquela coisa meio boba de primeiro filho, novidade todo dia, chutou, fez isso ou aquilo. Então com a Manu foi diferente, eu fazia som todo o final de semana no Bar do Zé, a Adriana ficava sempre sozinha. Mas foi um presente, o que a gente sempre quis, ter um casal de filhos. Hoje vejo que foi na hora certa, se esperássemos nunca teríamos tido um segundo filho.
Quando vi aquele bebezinho no berçário da Maternidade não pude acreditar como era bonitinha, com os traços perfeitos. Diferente também do Théo que parecia o Yoda.
Manu é a cara da mãe com o jeito do pai. Vejo nela o meu jeito de agir e pensar. É incrível como é grudada comigo, sempre disseram que as meninas são grudadas com o pai e os meninos com a mãe. Agora pude comprovar isso. Não interessa aonde vou, ela sempre me faz companhia, do supermercado ao lado de casa até o jogo da Ponte Preta.
Muitíssimo inteligente e observadora, extremamente carinhosa e muito vaidosa. Nunca gostei daquelas crianças de batom, unhas pintadas, todas arrumadas como um adulto, mas só tendo uma filha para saber que é ela quem exige tudo isso. A Manu não sai de casa sem batom.
Outro dia ela me pediu um Danoninho, quando entreguei para ela disse: "Obrigado pai, você é um querido!". E hoje na correria do trabalho acabei não ligando para casa, achei que fosse melhor dar os parabéns pessoalmente, mas ela ligou já dizendo: "Não acredito que você não me ligou para me dar os parabéns!". Isso com 4 anos. Sei que vou ter que colocar muito muleque para correr lá de casa.
Todo mundo na escola sabe quem é a Manu, com certeza é a menina mais popular. Ela tem carisma.
Adora dançar e cantar, diz que tem uma banda só de meninas...influência nossa talvez, mas imita qualquer banda que vê na televisão ou ao vivo, quando vai me ver tocando.
Essa é a Manuella, Lulela, Lulelíssima, Corujinha, Biscoitinho, etc... Parabéns, o papa te ama.
Prato do dia:
- Talharim à Francesa (molho branco com champignon e presunto).
Música do dia:
- Texas_So Called Friend (from Ricks Road - 1993) (link)
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Bacalhau Fresco ao Forno
Faz tempo queria comer bacalhau fresco. Já havia experimentado viajando, o Codfish é bem consumido nos EUA e Inglaterra. Mas por aqui só encontrava o bacalhau tradicional, salgado.
Desde já recomendo, um peixe não muito caro (R$ 10,00/kg) e muito saboroso. Encontrei no Mercado Municipal de Campinas. Comprei ele inteiro e limpo, nada de filé, fiquei meio receoso por causa dos espinhos que são em forma de "Y", mas depois de pronto isso não foi problema.
Como sempre faço com algum prato que nunca preparei fui dar uma pesquisada na net. Cozinhar se aprende cozinhando, não adianta. Atualmente não preciso saber de quantidades e modo de preparo, só pego algumas dicas e faço minha alquimia própria. A experiência te dá este know how. Então minhas receitas são todas "no olho", se errar alguma quantidade ou jeito de fazer na outra acerto. Aí que está a graça da coisa.
Temperei do jeito de Aveiros, dica do Daniel, Português que é de Aveiros (logicamente) que veio fazer um estágio onde eu tinha o Tandoori estúdio e acabou ficando no Brasil e está abrindo um estúdio de áudio em Barão Geraldo. O negócio é simples, em um pilão de madeira você soca alho e sal grosso. A dificuldade é dosar o sal, por isso a dica é não deixar a carne no tempero muito tempo, acaba salgando demais. Mas tudo fica bom desta forma. Lógico que aprimorei a técnica. No caso do peixe acrescentei gengibre (que faz a diferença) e suco de limão.
Segue a receita e algumas fotos do preparo. O peixe ficou maravilhoso e a carne acabou soltando do espinho em "Y". As crianças comeram tranquilamente.
Ingredientes:
- 1 kg de bacalhau fresco (3 peixes médios);
- Tempero: sal grosso, alho, gengibre e limão;
- Batata em rodelas finas;
- Cebola;
- Azeite;
- Sal.
Modo de preparo:
Depois de marinar por 30 minutos (é o tempo de preparar os acompanhamentos), colocar os peixes em um refratário regado com azeite. Colocar as batatas em volta (é interessante fazer também uma cama de batatas para o peixe) e cobrir com cebola em rodelas. Regar com uma boa quantidade de azeite e um pouco de sal na batata e cebola.
Deixar 40 minutos em forno médio/alto. Servir com arroz branco. É muito simples mesmo, trabalho quase nenhum e com sabor e textura sensacionais.
Prato do dia:
- Bacalhau Fresco com batatas e cebola, acompanhado de arroz branco.
Música do dia:
- The Lions Rampant_Lights On (from It´s Fun to Do Bad Things_2010) link
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Mercadão de Campinas
Sábado é dia de ir ao Mercadão. Felizmente, agora tenho um pouco mais de tempo livre e posso aproveitar alguns momentos agradáveis, por exemplo, passeando pelo Mercado Municipal de Campinas.Sempre lembro da minha infância lá, de comprar presunto na "Banca 10", quando eu sempre ganhava uma fatia direto da máquina de cortar frios ou do joelho de porco que minha mãe comprava para fazer no Domingo ao estilo alemão. Cozindo, com batatas e muita mostarda. Lembro também do pastel de carne que era diferente, o recheio era como um creme. Aliás, este pastel é feito até hoje da mesma forma.
Fiz também um comercial para TV quando o Mercadão sofreu uma reforma, junto com meu amigo Marcelo Lujan (Sandino). Nós criamos e ele dirigiu. Até que ficou bem legal, contando com as limitações que tínhamos. De grana e de aprovação da idéia. Não foi nada fácil apresentar um roteiro para todos os lojistas, cada um com sua opinião e que nunca haviam feito nada em mídia em 100 anos! Nesta época o Mercado estava bem caído e era o começo para dar uma reerguida. Acompanhe o vídeo no final do post.
Para quem gosta de cozinhar, dá para se sentir como um Jamie Oliver, comprando coisas diferentes e frescas para cozinhar em casa. Além das frutas, legumes e verduras, na banca Araxá dá para encontrar todos os temperos que se possa imaginar (lá encontrei raridades como Cardamomo e Pimenta Cayena). Os açougues, bancas de embutidos e as peixarias são uma perdição. Sem contar as casas de artigos de Umbanda, que também frequento.
Enfim, coloquei o Mercadão nas minhas manhãs de sábado, para comprar os ingredientes para as refeições do final de semana. Todas elas vou começar a postar aqui.
Prato do dia:
- Contra-filé, arroz, ovo, batata frita e vinagrete.
Música do dia:
- Buffalo Tom_Three Easy Pieces (from Three Easy Pieces 2007) (link)
Mercado Municipal_Os Bons Tempos Voltaram...
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Meu Primeiro Prato de Salada (em 40 anos)
Definitivamente sou um ser humano carnívoro, meu negócio é picanha sangrando, Steak Tartar e kibe cru. Desde bebê, minha mãe tentava me dar sopinha de legumes, mas eu cuspia tudo e enfrentava numa boa um delicioso croquete, mesmo tendo um dente apenas e em cima (é isso, em todo mundo o primeiro dente que nasce é o de baixo, o meu foi o de cima). Quando fui morar na Inglaterra acharam que eu pudesse rever minha situação de ser anti verduras e legumes. Não adiantou, as couvezinhas de bruxelas com cenoura sempre retornavam no prato para a cozinha de Mrs. Hayes, que insitia em servi-las novamente no dia seguinte. Ao contrário da torta de rim de porco que era devorada sempre.
Nunca tive pressão alta e nem problema de colesterol, intestino sempre perfeito como um relógio suíço, então nunca precisar limitar o que ia comer. Sempre aproveitei este dom de X-man para destruir e ingerir os alimentos mais bizarros sem me preocupar. Sempre fiz questão de enfrentar qualquer boteco do Centro da cidade, desde cachorro quente com o "molho que matou o guarrrrda" de Cabo Frio (título do molho dado pelo próprio dono da carrocinha) até pastel de camarão com catupiry de R$ 2,00 do camelô do Viaduto Cury aqui em Campinas, entre outras tantas delícias.
E também sempre fui magro, mesmo comendo bastante, lembrem que na escola era chamado de Asa de Frango. Porém ultimamente, depois de casar e ter filhos e chegar aos 40 anos, me vi engordando, uma coisa que nunca imaginei na minha vida toda. Hoje já está ficando complicado amarrar o tênis, por exemplo.
O negócio degringolou (como diria a minha mãe) quando há 1 ano precisei almoçar todo dia no mesmo restaurante, pelo esquema do trabalho na agência. Aí foi refrigerante e batata frita todo santo dia e mais um monte de frituras. Virei um caminhão da Ultragaz, uma bomba de gáz butano ambulante, uma desgraça, nunca fui assim.
E a família toda começou a pressionar para que eu tome uma providência a respeito. Então agora comecei a maneirar. Salgados fritos do Cacareco no café da manhã (boteco aqui ao lado do trabalho), substituídos por pão com queijo ou uma mísera barra de cereal e no almoço cancelei o refrigerante e estou evitando as frituras e a feijoada de quinta-feira. Só uma batatinha sauté com um filé de frango na chapa.
Comecei, então, em um grande esforço, a arriscar a opção do tal restaurante de montar uma salada, mas as folhas nunca entraram nas 3 refeições "light", até hoje...
Em vez da alface fui direto na rúcula, um erro segundo os entendidos, já que ela não é para iniciantes, pelo seu gosto amargo. Além da Rúcula o prato foi composto por coisas que como numa boa (tomate, cebola, ovos de codorna, cubinhos de muzzarela, milho e tiras de filé de frango na chapa, além de um pãozinho para arrematar).
Até que correu tudo bem, confesso que o sabor não é dos melhores, foi um grande desafio, não achei graça nenhuma, mas estou disposto a me render a uma alimentação um pouco mais saudável.
Vamos ver se da próxima vez estarei mais acostumado. E se realmente tudo isso pode valer a pena. Minha parte estou fazendo...eu acho.
Prato do dia:
- Salada com rúcula, cebola, tomate, cubinhos de muzzarela, milho, ovo de codorna e tiras de filé de frango na chapa.
Música do dia:
- Wilson Simonal_Carango (do A Bossa e o Balanço) (link)
Nunca tive pressão alta e nem problema de colesterol, intestino sempre perfeito como um relógio suíço, então nunca precisar limitar o que ia comer. Sempre aproveitei este dom de X-man para destruir e ingerir os alimentos mais bizarros sem me preocupar. Sempre fiz questão de enfrentar qualquer boteco do Centro da cidade, desde cachorro quente com o "molho que matou o guarrrrda" de Cabo Frio (título do molho dado pelo próprio dono da carrocinha) até pastel de camarão com catupiry de R$ 2,00 do camelô do Viaduto Cury aqui em Campinas, entre outras tantas delícias.
E também sempre fui magro, mesmo comendo bastante, lembrem que na escola era chamado de Asa de Frango. Porém ultimamente, depois de casar e ter filhos e chegar aos 40 anos, me vi engordando, uma coisa que nunca imaginei na minha vida toda. Hoje já está ficando complicado amarrar o tênis, por exemplo.
O negócio degringolou (como diria a minha mãe) quando há 1 ano precisei almoçar todo dia no mesmo restaurante, pelo esquema do trabalho na agência. Aí foi refrigerante e batata frita todo santo dia e mais um monte de frituras. Virei um caminhão da Ultragaz, uma bomba de gáz butano ambulante, uma desgraça, nunca fui assim.
E a família toda começou a pressionar para que eu tome uma providência a respeito. Então agora comecei a maneirar. Salgados fritos do Cacareco no café da manhã (boteco aqui ao lado do trabalho), substituídos por pão com queijo ou uma mísera barra de cereal e no almoço cancelei o refrigerante e estou evitando as frituras e a feijoada de quinta-feira. Só uma batatinha sauté com um filé de frango na chapa.
Comecei, então, em um grande esforço, a arriscar a opção do tal restaurante de montar uma salada, mas as folhas nunca entraram nas 3 refeições "light", até hoje...
Em vez da alface fui direto na rúcula, um erro segundo os entendidos, já que ela não é para iniciantes, pelo seu gosto amargo. Além da Rúcula o prato foi composto por coisas que como numa boa (tomate, cebola, ovos de codorna, cubinhos de muzzarela, milho e tiras de filé de frango na chapa, além de um pãozinho para arrematar).
Até que correu tudo bem, confesso que o sabor não é dos melhores, foi um grande desafio, não achei graça nenhuma, mas estou disposto a me render a uma alimentação um pouco mais saudável.
Vamos ver se da próxima vez estarei mais acostumado. E se realmente tudo isso pode valer a pena. Minha parte estou fazendo...eu acho.
Prato do dia:
- Salada com rúcula, cebola, tomate, cubinhos de muzzarela, milho, ovo de codorna e tiras de filé de frango na chapa.
Música do dia:
- Wilson Simonal_Carango (do A Bossa e o Balanço) (link)
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Porque Lorde?!?
Eu tive alguns apelidos durante minha vida, nenhum acabou "pegando", talvez por eu não ligar muito. Porque é assim, quando a pessoa não gosta do apelido e fica puta da vida, aí que o apelido pega para o resto da vida do cara.
Na escola foi Dumbo, por causa das minhas orelhas grandes, apelido dado pelo Klaus, um moleque com cabelo engraçado e óculos fundo de garrafa. Encontrei com ele novamente por um período na adolescência, tinha virado um tipo modelo, meio James Dean, mas um canastrão na verdade.
Logo depois foi Asa de Frango, porque eu era só osso, magro mesmo. Este usei por um tempo, reduzindo só para Asa. Criei até uma assinatura, meio um logotipo. Este quem deu foi o Paulo Abelinha, que tinha este apelido porque o pai criava abelhas e vendia mel. Também encontrei com ele mais tarde, inclusive fui no seu casamento.
Depois já no colegial, meu amigo de infância Duda, começou a me chamar de Lorde. O Duda morava na frente da casa da minha avó, e estudamos juntos apenas por 1 ano no colegial. Depois disso nunca mais tive notícias dele.
Talvez o apelido mais duradouro (mas restrito a um grupo de amigos), seja Otto. Apelido dado pelo meu primo Eduardo, o Nenas. Otto era um vizinho alemão dele. Nome que eu acabei herdando por parecer germânico.
Já na faculdade, no primeiro ano era conhecido por Jason. Andava sempre de preto, cabelo raspado e cara de poucos amigos. O engraçado é que fiquei sabendo disso bem depois, já que ninguém tinha coragem de me chamar assim. Todo mundo morria de medo. No decorrer do curso acabaram percebendo que eu não era um psicopata. Esqueceram do apelido.
Prato do dia:
- Risoto com vinho tinto e queijo branco com chourizo argentino na manteiga (por que eu estava em casa e cozinhei).
Música do dia:
- DOA_Human Bomb (from Northern Avenger) (link)
Na escola foi Dumbo, por causa das minhas orelhas grandes, apelido dado pelo Klaus, um moleque com cabelo engraçado e óculos fundo de garrafa. Encontrei com ele novamente por um período na adolescência, tinha virado um tipo modelo, meio James Dean, mas um canastrão na verdade.
Logo depois foi Asa de Frango, porque eu era só osso, magro mesmo. Este usei por um tempo, reduzindo só para Asa. Criei até uma assinatura, meio um logotipo. Este quem deu foi o Paulo Abelinha, que tinha este apelido porque o pai criava abelhas e vendia mel. Também encontrei com ele mais tarde, inclusive fui no seu casamento.
Depois já no colegial, meu amigo de infância Duda, começou a me chamar de Lorde. O Duda morava na frente da casa da minha avó, e estudamos juntos apenas por 1 ano no colegial. Depois disso nunca mais tive notícias dele.
Talvez o apelido mais duradouro (mas restrito a um grupo de amigos), seja Otto. Apelido dado pelo meu primo Eduardo, o Nenas. Otto era um vizinho alemão dele. Nome que eu acabei herdando por parecer germânico.
Já na faculdade, no primeiro ano era conhecido por Jason. Andava sempre de preto, cabelo raspado e cara de poucos amigos. O engraçado é que fiquei sabendo disso bem depois, já que ninguém tinha coragem de me chamar assim. Todo mundo morria de medo. No decorrer do curso acabaram percebendo que eu não era um psicopata. Esqueceram do apelido.
Depois os amigos do rock começaram a chamar eu e meu irmão de Realeza Urbano. Então juntei algumas peças. Minha avó sempre me chamou de príncipe pelo meu gosto refinado e educação (mas coisa de avó não vale nestes casos), teve a história do Lorde no colegial e agora a Realeza, pelos mesmos motivos - sempre fui bem educado e com gosto refinado (ou fresco?!?).
Quando a gente estava começando a tocar com o Drakula (minha banda), fizemos uma entrevista para o programa da Trama no Multishow, e sem combinar nada o Ete (baixista) inventou um nome para ele (Don Wlado Gutierrez). Já que a banda tem esse lado terror B e luta livre mexicana, a gente criou os personagens, mas tudo aconteceu sem querer, de improviso. E eu, na hora da entrevista, acabei juntando alguns apelidos para criar meu pseudônimo na banda: "Lorde Ötto Von Ürban".
Na hora de criar o nome para o blog pensei em "O Lorde", justamente porque vou escrever sobre as coisas que eu gosto e dar minhas opiniões.
Só para reforçar esta história de gosto refinado, o Drakula foi tocar no CB em São Paulo e o Serginho do Leptospirose de Bragança estava tocando bateria pra gente naquele dia. Fomos comer uma pizza e eu estava comendo (como de costume) a azeitona com garfo e faca. O Serginho não acreditou na frescura. Mas é justamente por isso que eu sou "O Lorde".
Prato do dia:
- Risoto com vinho tinto e queijo branco com chourizo argentino na manteiga (por que eu estava em casa e cozinhei).
Música do dia:
- DOA_Human Bomb (from Northern Avenger) (link)
terça-feira, 6 de julho de 2010
O Novo e Mágico Photoshop CS5
Depois de ver alguns vídeos no Youtube, eu e o pessoal da agência partimos para as Terras de Camelot para adquirir o novo pacote da Adobe CS5. Até um pouco atrasados, já que o lançamento foi em abril.
Realmente o novo Photoshop faz coisas incríveis com as novas ferramentas de recorte e de substituição de elementos. Um trabalho que demorava pelo menos 20 minutos agora é feito em menos de 2 minutos. Já nos divertimos bastante hoje a tarde, agora é esperar um trabalho para ver na prática como vai funcionar.
O problema qu agora vai ficar quase impossível saber o que é verdadeiro ou falso em uma foto. Até a autoria de uma foto pode ser discutida, já que ficou fácil substituir elementos; uma estrada desaparece da foto com 2 cliques.
Quando comecei a trabalhar com publicidade as fotos eram feitas em cromo, nada digital, a foto era escaneada e tratada, apenas pequenos detalhes podiam ser corrigidos, então a preocupação com luz, enquadramento, o lugar correto dos elementos, enfim, buscar a foto perfeita em um clique era o grande lance do trabalho. Sempre gostei de passar horas produzindo as fotos, esperando revelar o cromo e ter a certeza de ter chegado no melhor resultado. Com isso dava pra ver quem era bom mesmo.
Trabalhei com grandes fotógrafos da era analógica como Beto Fernandez e o Ary Diesendruck, este último relutou muito em ter que trocar todo o seu equipamento pelo digital, já que nem as lentes serviriam, eu lembro de conversar muito com ele a respeito. Para eles as novas ferramentas certamente vieram para aprimorar o trabalho, já que sempre tiveram a base técnica de uma boa foto.
Outro grande fotógrafo que trabalhei por vários anos e que já começou sua carreira na transição para o digital é o Amaury Simões. Acompanhei ele montar uma piscina inteira para o Campinas Decor que na verdade só tinha um lado azulejado. Ele simplesmente azulejou toda a piscina e ainda encheu de água, um trabalho de gênio que eu presenciei passo-a-passo.
Neste post que começou falando sobre o novo Photshop descambou para uma pequena homenagem aos grandes fotógrafos com que eu pude trabalhar. Então, por isso, não posso deixar de lembrar do grande Azael Bild, com quem fiz vários trabalhos com alimentos. Outro cara fantástico.
Com isso reafirmo o que sempre pensei, hoje fazer uma foto depende exclusivamente de ter uma boa câmera e fazer um clique tecnicamente perfeito (boa resolução e uma luz báscia) o resto é feito depois. Tudo pode ser resolvido depois. "Tem uma folha ali atrás atrapalhando (tira depois)...o modelo está sem aliança (depois a gente coloca) e por ai vai. O pior que o cliente também acha que dá para fazer milagre, talvez com o novo Photoshop a gente consiga fazer tudo o que é impossível, muito mais fácil.
• Matéria sobre o novo Photoshop (link)
Prato do dia
- Filé de frango grelhado, arroz, batata sautè e creme de milho (para manter a dieta)
Música do dia
- Air_Sexy Boy (from Moon Safari) (link)
Realmente o novo Photoshop faz coisas incríveis com as novas ferramentas de recorte e de substituição de elementos. Um trabalho que demorava pelo menos 20 minutos agora é feito em menos de 2 minutos. Já nos divertimos bastante hoje a tarde, agora é esperar um trabalho para ver na prática como vai funcionar.
O problema qu agora vai ficar quase impossível saber o que é verdadeiro ou falso em uma foto. Até a autoria de uma foto pode ser discutida, já que ficou fácil substituir elementos; uma estrada desaparece da foto com 2 cliques.
Quando comecei a trabalhar com publicidade as fotos eram feitas em cromo, nada digital, a foto era escaneada e tratada, apenas pequenos detalhes podiam ser corrigidos, então a preocupação com luz, enquadramento, o lugar correto dos elementos, enfim, buscar a foto perfeita em um clique era o grande lance do trabalho. Sempre gostei de passar horas produzindo as fotos, esperando revelar o cromo e ter a certeza de ter chegado no melhor resultado. Com isso dava pra ver quem era bom mesmo.
Trabalhei com grandes fotógrafos da era analógica como Beto Fernandez e o Ary Diesendruck, este último relutou muito em ter que trocar todo o seu equipamento pelo digital, já que nem as lentes serviriam, eu lembro de conversar muito com ele a respeito. Para eles as novas ferramentas certamente vieram para aprimorar o trabalho, já que sempre tiveram a base técnica de uma boa foto.
Outro grande fotógrafo que trabalhei por vários anos e que já começou sua carreira na transição para o digital é o Amaury Simões. Acompanhei ele montar uma piscina inteira para o Campinas Decor que na verdade só tinha um lado azulejado. Ele simplesmente azulejou toda a piscina e ainda encheu de água, um trabalho de gênio que eu presenciei passo-a-passo.
Neste post que começou falando sobre o novo Photshop descambou para uma pequena homenagem aos grandes fotógrafos com que eu pude trabalhar. Então, por isso, não posso deixar de lembrar do grande Azael Bild, com quem fiz vários trabalhos com alimentos. Outro cara fantástico.
Com isso reafirmo o que sempre pensei, hoje fazer uma foto depende exclusivamente de ter uma boa câmera e fazer um clique tecnicamente perfeito (boa resolução e uma luz báscia) o resto é feito depois. Tudo pode ser resolvido depois. "Tem uma folha ali atrás atrapalhando (tira depois)...o modelo está sem aliança (depois a gente coloca) e por ai vai. O pior que o cliente também acha que dá para fazer milagre, talvez com o novo Photoshop a gente consiga fazer tudo o que é impossível, muito mais fácil.
• Matéria sobre o novo Photoshop (link)
Prato do dia
- Filé de frango grelhado, arroz, batata sautè e creme de milho (para manter a dieta)
Música do dia
- Air_Sexy Boy (from Moon Safari) (link)
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Theodoro - 8 anos
Em 03/07/2002 lembro estar na Maternidade assistindo na tv a seleção brasileira saindo do avião com a taça de penta campeã. Ia levando para casa um pequeno Yoda, sim o Théo parecia o personagem de Guerra nas Estrelas quando nasceu, feio mesmo.Hoje, dia 02 de julho ele faz 8 anos, o tempo voa. Apesar das dificuldades e da responsabilidade ter um filho é realmente maravilhoso.
Theodoro Ricardo Barbosa é muito especial, de bondade extrema, inteligência surpreendente e humor ácido (como o do pai). É completamente desapegado aos bens materiais, se leva algum brinquedo na escola sempre volta sem, caso algum amigo tenha pedido o brinquedo. Já cansamos de dar castigos do tipo "vai ficar sem o dinossauro do Hot Wheels", coitado do dinossauro (e da gente), ficou meses esquecido em cima do armário.
É surpreendentemente capaz. Sempre fiquei me imaginando como em um comercial de tv ensinando meu filho a andar de bicicleta sem rodinhas, aquela cena, correndo, segurando a bicicleta até soltar e ver o filho ir embora sozinho. Pois bem, com ele não deu. Com 4 anos foi passar a tarde na casa de um amigo e voltou andando de bicicleta. Por isso, o que me preocupa é a sua frustração quando não consegue alguma coisa. Depois de ganhar todos os jogos perdeu a final no campeonato de futebol do PS2, ficou furioso, chorou, chutou a parede. Tentei consolar, "você ganhou tudo, ficou em segundo lugar!". Como resposta ele mandou: "o segundo lugar não significa nada pra mim!". A frase virou música do Drakula, minha banda.
Tenho plena certeza que aos 15 anos ele vai colocar uma mochila nas costas e vai embora sem olhar para trás.
Este é o Theozinho, meu grande orgulho. Teco-teco, Binbim Farofa, Dr. Hepaminondas Gorgonzola, Teleco, Cabeleira, Espetinho de Linguiça de Frango, etc... Ele queria saber porque chamo ele de tantos nomes...é porque eu te amo Théo.
Prato do dia:
- Salada com 7 ingredientes (porque o pessoal de casa quer ver minha barriga sumir).
Música do dia:
- Jimi Hendrix_Peace in Mississipi (from Crash Landing) (link)
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O PRIMEIRO
O primeiro post da maioria dos blogs explica o porquê dele existir. O meu não vai ser diferente. Relutei em começar o blog, primeiro com medo de não ter tempo para escrever e deixar o negócio abandonado e segundo por achar que ninguém poderia se interessar ou talvez o medo de acabar escrevendo coisas muito pessoais.
Hoje com as mudanças de percurso da minha vida (vou falar disso em outros posts com certeza) talvez tenha mais tempo e no fim pensei que isto serviria para eu registrar meus pensamentos e passagens, principalmente deste momento da minha vida. Afinal os blogs foram criados para isso mesmo...originalmente. Então este é o primeiro, até para testar como funciona.
Contribuíram definitivamente para esta decisão os novos blogs de 2 velhos amigos:
• Fabio Valinhos: http://fabiovalinhos.wordpress.com/
• Carol e seus gêmeos: http://familialoboleao.wordpress.com/
Hoje com as mudanças de percurso da minha vida (vou falar disso em outros posts com certeza) talvez tenha mais tempo e no fim pensei que isto serviria para eu registrar meus pensamentos e passagens, principalmente deste momento da minha vida. Afinal os blogs foram criados para isso mesmo...originalmente. Então este é o primeiro, até para testar como funciona.
Contribuíram definitivamente para esta decisão os novos blogs de 2 velhos amigos:
• Fabio Valinhos: http://fabiovalinhos.wordpress.com/
• Carol e seus gêmeos: http://familialoboleao.wordpress.com/
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