terça-feira, 27 de julho de 2010

Manuella - 4 anos

Ter dois filhos é muito bom. Eu e a Adriana tivemos a sorte de ter um casal. Daí as diferenças de cada um ficam mais evidentes. Por outro lado eles são muito ligados e muito parecidos em alguns aspectos. No último final de semana, por exemplo, a Manu começou a chorar as 11 da noite, estava chateada com uma coisa que tinha acontecido durante o dia, entre ela e a prima, coisa de criança, mas ela estava muito nervosa, quando de repente toca o telefone. Era o Théo, que estava em Americana e ligou também chorando, que não estava se sentindo bem. É uma ligação muito grande, coisa que eu não tenho tão clara e forte com meu irmão mais novo. Enfim, são coisas das novas crianças...Índigo.
A Manu faz 4 anos hoje. Chegou sem avisar. Parodiando o grande Riva Rock: "No auge do meu desemprego nasceu meu filho", uma pérola, como existisse um auge do desemprego. Na verdade eu não estava desempregado, mas criar outro filho não é fácil. Digo que racionalmente não era o momento talvez. Mas por outro lado, se formos pensar racionalmente ninguém hoje em dia casa e constitui uma família. Quero dizer que com o Théo, o primeiro filho, foi planejado, ficamos tentando...e demorou. Foi aquela coisa meio boba de primeiro filho, novidade todo dia, chutou, fez isso ou aquilo. Então com a Manu foi diferente, eu fazia som todo o final de semana no Bar do Zé, a Adriana ficava sempre sozinha. Mas foi um presente, o que a gente sempre quis, ter um casal de filhos. Hoje vejo que foi na hora certa, se esperássemos nunca teríamos tido um segundo filho.

Quando vi aquele bebezinho no berçário da Maternidade não pude acreditar como era bonitinha, com os traços perfeitos. Diferente também do Théo que parecia o Yoda.

Manu é a cara da mãe com o jeito do pai. Vejo nela o meu jeito de agir e pensar. É incrível como é grudada comigo, sempre disseram que as meninas são grudadas com o pai e os meninos com a mãe. Agora pude comprovar isso. Não interessa aonde vou, ela sempre me faz companhia, do supermercado ao lado de casa até o jogo da Ponte Preta.

Muitíssimo inteligente e observadora, extremamente carinhosa e muito vaidosa. Nunca gostei daquelas crianças de batom, unhas pintadas, todas arrumadas como um adulto, mas só tendo uma filha para saber que é ela quem exige tudo isso. A Manu não sai de casa sem batom.
Outro dia ela me pediu um Danoninho, quando entreguei para ela disse: "Obrigado pai, você é um querido!". E hoje na correria do trabalho acabei não ligando para casa, achei que fosse melhor dar os parabéns pessoalmente, mas ela ligou já dizendo: "Não acredito que você não me ligou para me dar os parabéns!". Isso com 4 anos. Sei que vou ter que colocar muito muleque para correr lá de casa.

Todo mundo na escola sabe quem é a Manu, com certeza é a menina mais popular. Ela tem carisma.

Adora dançar e cantar, diz que tem uma banda só de meninas...influência nossa talvez, mas imita qualquer banda que vê na televisão ou ao vivo, quando vai me ver tocando.

Essa é a Manuella, Lulela, Lulelíssima, Corujinha, Biscoitinho, etc... Parabéns, o papa te ama.
Prato do dia:
- Talharim à Francesa (molho branco com champignon e presunto).
Música do dia:
- Texas_So Called Friend (from Ricks Road - 1993) (link)


Um comentário:

  1. Parabéns Manu.

    Se for aprender algum instrumento, que seja bateria.

    Há uma falta muito grande de batera...e os que tem são uns "baterastas" de primeira.

    Seu pai sabe disso.

    ehheheh

    73 55

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