sexta-feira, 15 de julho de 2011

Wander Wildner - Sesc Campinas 14/07

Comemorando o Dia Mundial do Rock, o Sesc Campinas trouxe 4 "roqueiros podres", como disse o próprio Wander durante o show. Além dele, a programação contou com Marcelo Nova, Rogério Skylab e Júpiter Maçã.

Cheguei cedo ao Sesc para o show do Wander, fui logo depois do trabalho pois meus filhos estão participando do programa de férias de lá. Vi a passagem de som, que além das comancheras Georgia (baixo) e Pitchu (bateria), dupla que fez/faz parte das Mercenárias contou com mais um guitarrista de cabelos brancos que não identifiquei quem era. Logo vários amigos começaram a chegar e aproveitei para assistir ao filme "As Sete Vampiras" que estava na programação e era de graça. Nunca tinha assistido ao filme inteiro, de uma vez só e foi interessante identificar os atores que participaram, de Ivon Cury à Andréa Beltrão,
passando por Nuno Leal Maia, Lucélia Santos, Pedro Cardoso,
John Herbert, Nicole Puzzi, Simone Carvalho, Dedé Santana... Todas as vampiras posaram para a Playboy na época e tinha a participação de Léo Jayme (magro) que toca a música tema com os Miquinhos Amestrados acompanhados pelos Maiorais (Serginho Serra - ex-Ultraje - era o guitarrista).

O público não era muito grande, mas era fiel. Estrutura de som e luz perfeitos e uma noite enluarada única na quadra do Sesc, tudo funcionando para Wander apresentar suas canções. Sou fã da Georgia desde que tocamos no mesmo dia no Auto Rock, aqui em Campinas. Eu no Drakula e ela era guitarrista das Mercenárias. Toca muito e é uma pessoa incrível, sem frescuras, sempre simpática e alegre. E no baixo ela segura muito bem junto com a também super competente Pitchu na bateria. Na nossa frente o guitarrista grisalho acompanha o show, tirando fotos. Além dos clássicos, Wander tocou muitas músicas do novo disco com destaque para Boas Notícias, Dani e o cover do Belchior - A Palo Seco. Falou várias vezes que era fã dos Muzzarelas e agradeceu a presença do Ete (baixista da banda). Já no meio do show ele diz que
é a semana do Rock e ele é um "punk brega", então para colocar mais rock no som ele chama na outra guitarra o Serginho Serra, o guitarrista grisalho
da passagem de som (sabia que o cara não me era estranho). O mesmo que, por coincidência, participou do filme antes do show. Foi emocionante ver o Serginho tocando ao vivo, o cara tem uma pegada única. A participação especial surgiu porque ele e "Wanderlei Luiz" fazem parte d´Os Últimos Românticos da Rua Augusta, que fez seu show de estréia no dia seguinte em São Paulo.


O show foi impecável, muito bom. Fazia tempo que não via um show do Wander, a última vez foi quando abri o show dele, tocando com o Mobylet´s Go!, no antigo espaço Evolução, há uns 7 anos. Depois ficamos conversando com a simpaticíssima Georgia, com o Serginho que confirmou a participação nas Sete Vampiras e ficou impressionado com a coincidência, além de eu ter comprado o novo cd autografado "Caminando e Cantando".

Ficamos ainda conversando até fechar o Sesc e a parte engraçada foi quando o Wander confessou que não aguenta mais tocar depois das 2 da manhã, show agora tem que ser cedo. Com aquele sotaque peculiar gaúcho ele disse: "Tu toca sábado até tarde, acorda domingo destruído, só tem tempo de pedir um galeto e assistir ao futebol e acaba o dia!"...ou algo assim.











Wander e eu ... eu e Serginho Serra...


Segue a última do show, "Eu Tenho uma Camiseta Escrita Eu Te Amo".



sábado, 28 de maio de 2011

Só que não tem mais pé...

Hoje estava pela cidade e fomos almoçar no Reimar, um boteco de baixa gastronomia na Rua Conceição, no Centro de Campinas.

Normalmente almoçamos lá quando estamos pelo Centro, comida caseira, o melhor arroz com feijão que eu já provei. O comercial dá para nós quatro - eu, a Adriana e as crianças - por justíssimos R$ 15,00 (arroz, feijão, salada, fritas e a mistura do dia) e ainda dá para pedir outra mistura, que normalmente pedimos pernil. Tubaína de garrafa e um torresmo e uma salada de maionese inesquecíveis para acompanhar.

Hoje estava complicado pegar uma mesa, esperamos por uns 40 minutos, já era quase 2 da tarde quando sentamos. Como a temperatura permitia pedimos uma feijoada, mas a mini. Mesmo indo lá vários sábados nunca provamos a disputada feijoada. Quando o garçom fala como se estivesse dando a pior notícia do mundo:
_ "Só que não tem mais pé".
_ "Não entendi".
_ "É que acabou o pé, mas posso pedir para caprichar na costelinha e na calabresa."
_ "Sem problema, eu ia pedir para tirar o pé mesmo."

Não faço questão do pé de porco, a feijoada para mim tem que ter linguiça, costelinha e o vinagrete com caldo de feijão que é fundamental, não faço questão de pé, orelha e rabo.

Mas os clientes do Reimar fazem questão do pé, é o diferencial da feijoada local. Percebi isso hoje. Cada porção vem com um pé. A família que sentou depois da gente conseguiu negociar um pé de um cara que tinha encomendado 3 feijoadas e abriu mão de uma.

A mini deu e sobrou, saímos de lá passando mal de tanto comer. A feijoada é mais cara que o comercial, R$ 23,00.

- Música do post:
Jayhawks_Two Angels (download)

domingo, 24 de abril de 2011

Kebab Genérico

Todo mundo reclama da culinária britânica. Realmente não é das melhores, porém, estranhamente, foi da minha viagem para Londres que eu trouxe alguns pratos que degusto até hoje (estive lá em 91). Mesmo depois de tanto tempo ainda mantenho alguns pratos que comia lá no meu cardápio de casa, ou mesmo na minha memória. O Kebab é um deles. Sempre voltando de algum show eu parava na "Kebaberia" perto da minha casa em Norbury e um Kebab com bastante chilli e cebola era sagrado no fim de noite. Depois nunca mais comi um Kebab. Aqueles que são vendidos na rua conhecidos como Churrasco Grego não são a mesma coisa. De uns anos para cá começaram a surgir alguns Kebab Places em São Paulo e agora aqui em Campinas também. Já fui algumas vezes no Palácio do Kebab, próximo à prefeitura e recomendo. Inclusive um dia passando na frente do Palácio, logo depois da inauguração, o próprio dono me abordou na porta, me convidando para entrar e explicando que esteve em Londres e trouxe a "tecnologia" do processo de lá.

Outro dia no supermercado acabei comprando um Rap 10 da Pullmann. Estas massinhas estão há muito tempo no mercado, mas sinceramente nunca tive coragem de levar para casa, preparar aquela pizza anêmica de frigideira só em casos de extrema emergência. Mas comprei pensando em tentar produzir um "Kebab genérico". E tenho que dizer que funcionou além das expectativas.

Ingredientes:
- Bifes de Coxão Mole ou Contra-filé cortados em tiras;
- Tomate picado;
- Cebola picada;
- Pimentão fatiado;
- Queijo ralado grosso (eu prefiro o tipo padrão ou queijo prato);
- Pimenta calabresa (aquela desidratada);
- Sal para temperar a carne, o tomate e a cebola;
- Molho Barbecue;
- Pacote de Rap 10 Pullmann.

Preparo:
Digo novamente que este é um Kebab genérico, para quebrar um galho em casa e matar a vontade. A produção do Kebab original tem todo um processo de preparação, impossível de reproduzir em casa.
Frite a carne em um fio de óleo bem quente. Na última vez eu fiz um mix com carne bovina, frango e carne de porco, que também ficou muito bom. Então é só ir montando os kebabs na frigideira com os ingredientes que preferir, a idéia é só dar uma aquecida rápida, o pão folha tem que ficar macio, não pode fritar muito, ele fica torrado e quebra na hora de enrolar. Os ingredientes também são uma sugestão, dá para inventar muitas combinações.

- Música do post:
Joe Strummer & the Mescaleros_X Ray Style (download)

sábado, 16 de abril de 2011

Sanduíche de Aliche

Aliche é para poucos, é um negócio forte. Não dá para pedir uma pizza inteira de aliche, mas no rodízio dá para encarar uns 2 pedaços, fácil. Uma vez no Voga (bar aqui de Campinas) pedi um sanduíche e quase não chego ao final.

Mas aprendi a fazer de um jeito que dá para encarar uns 2 sanduíches sem problema.



Ingredientes:
- 100g de Aliche;
- 01 maço de salsinha;
- fatias de muzzarella (mas pode ser qualquer tipo de queijo de sua preferência);
- azeite (não preciso informar que tem que ser de boa qualidade);
- pão francês.

Preparo:
Este é um sanduíche muito fácil de fazer, principalmenteporque ele tem que ser frio. Primeiro pique o Aliche, na ponta da faca em pedaços pequenos. Até um tempo atrás era fundamental que o Aliche fosse importado, mas hoje dá para encontrar alguns razoáveis na parte de frios de qualquer supermercado ou hortifruti. Depois pique um maço de salsinha, é isso mesmo, um maço inteiro, aí que está o segredo para deixar o sanduíche mais "leve", vai muita salsinha mesmo. A dica para picar a salsinha é, depois de lavar e deixá-la secar um pouco, tirar as folhas e colocar em um copo grande, com um tesoura corte tudo, dentro do copo mesmo. É muito mais rápido do que com a faca. Depois é só misturar tudo com uma boa quantidade de azeite.

Falei para usar a muzzarela, mas no sanduíche da foto usei um requeijão tipo catupiry do fornecedor de queijo aqui de casa, o "Seo" Marciano, que eu chamo de "Seo Queijoca". De 2 em 2 meses ele abastece nossa geladeira com vários tipos de queijo "importados" da fazenda Portal da Canastra da grande e próspera Piumhi (MG). Juro que fui ver agora a procedência dos queijos e não tinha idéia que esta cidade existia. Mas está aí, veja no link. Boa dica de passeio, parece que tem uma ótima rede de hotéis.

Música do post:
- The Jayhawks_Save It for a Rainy Day (download)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Música tirada do blog - como funciona

Sempre quis saber como esta coisa de proibir um material publicado no blog funciona. Pois bem, acabou acontecendo com o meu. Sempre coloco em cada post uma música, junto com o playerzinho dela e um link para download. Faço isso no 4Shared, que me dá tudo pronto, como já falei aqui. Ontem, quando estava preparando o último post percebi que na minha conta do 4Shared havia uma pasta nova chamada "Abuse". Lá dentro uma música do Lions Rampant e a música Lights On. Fui procurar o post que havia colocado a música e os links não funcionam mais. No link de download a informação de que a música foi retirada por solicitação da gravadora.

Fiquei impressionado com o processo. É tudo automático. A banda nem é muito conhecida, a gravadora é pequena e eu sou um Zé Ninguém no meio do universo digital, mesmo assim a coisa funciona de forma eficiente. Imagine na prática: o cara da gravadora que encontrou meu blog, avisou o 4 Shared, que criou a pasta na minha conta e transferiu o arquivo. Quanta gente envolvida e quanto tempo e trabalho.

Não vou entrar no caso "download de mp3", isso é assunto para outro post exclusivo, mas a gravadora e a banda tem razão e não vou colocar novamente a música deles, mesmo porque não sei o que pode acontecer em caso de reincidência.

Mas a verdade é que tudo isso é um pouco impressionante e um pouco assustador. Como eu disse meu blog é uma coisa ínfima, sem divulgação, perdido na internet, mas vendo por exemplo que a música do Eli "Paperboy" Reed, postada em Agosto de 2010, 8 meses atrás, já teve 147 downloads. E que o post campeão de acessos do blog (a receita de bacalhau fresco ao forno), que aparece em segundo lugar no Google, quando se digita "bacalhau fresco" e já teve mais de 400 acessos. É para pensar como está sendo o acesso à informação e que daqui a pouco um cara na Eslovênia (já teve 5 acessos vindos de lá) pode acessar meu blog e pegar alguma informação dele.

Música do post:
- Faces_Bad' n' Ruins (download)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Espaguete a Pato Fu

Chamo este prato de Espaguete a Pato Fu porque vi a Fernanda Takai (vocalista da banda) preparando a receita uma vez no Jornal Hoje. A receita é simples, rápida (praticamente o tempo do espaguete cozinhnhar) e o resultado saborosíssimo. Fazia tempo que não preparava em casa, aliás as crianças nunca tinham provado (então deve fazer mais de 6 anos, pelo menos!!!). Bom não preciso dizer que provaram e aprovaram a receita, que voltou a fazer parte do cardápio de casa.

Ingredientes:
- 500g de espaguete;
- 04 Kani Kamas;
- 3 dentes de alho;
- azeite;
- sal;
- parmesão ralado;
- salsinha picada.

Modo de preparo:
Enquanto o espaguete vai sendo cozido da forma tradicional, em água fervente, sal e um fio de azeite, corte o alho ao meio, tire o miolo que a parte indigesta e corte em lâminas. Depois de descongelar as Kanis (isso é rápido), corte em tiras finas (alguns são enrolados, então é abrí-los e fatiá-los).

Durante este preparo o espaguete já ficou cozido. Coloque em uma panela grande (de preferência uma Wok) uma boa quantidade do azeite, doure o alho (não deixe queimar) e coloque metade das Kanis, frite um pouco e adicione o macarrão, misture tudo até incorporar os ingredientes ao espaguete. Adicione sal, o resto das Kanis, salsinha e o parmesão ralado. Misture mais um pouco e sirva.

Música deste post:
- Evil Stig_Bob (Cousin O.)
Projeto de 95 da Joan Jett com o The Gits em homenagem a Mia Zapata. (download)


terça-feira, 5 de abril de 2011

Ozzy em São Paulo

Fazia muito tempo que eu não assistia a um show "grande", em estádio. A última vez foi quando os Stooges vieram para o Brasil num show no jóquei, Claro que é Rock, que ainda teve o Sonic Youth, Fantomas, Flaming Lips e o Nine Inch Nails que eu nem quis assistir depois da apresentação memorável de iggy Pop e seus companheiros. Era 2005, fui com meu amigo Zé Eduardo que tinha ficado com um ingresso sobrando na última hora. Foi lá que fiquei sabendo que a Manu (minha filha) iria nascer. Fui comprar uma camiseta dos Stooges para mim e liguei para casa para saber se a Adriana queria uma camisa pequena ou média para ela, que manda sem dó: "Compra grande porque eu estou grávida". Uma notícia bomba, sem dúvida.

Este show dos Stooges foi sensacional, um dos mais incríveis que eu já vi, está entre os top 10 da minha vida, mas depois dele nunca mais me empolguei a ir em outro, fui ao Mudhoney no Clash Club e continuo tocando com o Drakula e assistindo as outras bandas com quem a gente se apresenta junto (Psycho Carnival e dois shows com a Agent Orange, por exemplo).

Sempre gostei e ainda gosto muito de ir a shows mas acho que a vida vai tendo outras prioridades, não estou mais sozinho no mundo, tenho mais 3 pessoas com quem eu vivo junto e isso faz diferença. Sempre penso neles, em fazer coisas e passeios todos juntos, então os shows vão ficando para segundo plano. É estranho pensar isso, mas é o que acontece.

Mas na sexta-feira a noite, horas antes do show do Ozzy, meu primo Ronaldo, companheiro de inúmeros shows na adolescência me liga dizendo que tinha um ingresso sobrando. Comprou o dele pelo cartão de crédito e ganhou outro. Mesmo eu tendo que ir para Pindamonhangaba a trabalho no sábado pela manhã daria para ir, pois até as 18h00 estaria de volta. Mesmo cansado não poderia perder este presentão. Confesso que fiquei remoendo aquela informação por algum tempo antes de avisar o pessoal de casa. É o que eu disse, um estranho sentimento de culpa fica rondando na minha cabeça. Mas coloquei minha camisa do Metallica da turnê de 93, uma capa de chuva e fui embora.

Chegamos com o Sepultura já no palco. Show tecnicamente perfeito, mas falta alguma coisa. O Derrick é muito legal mas falta carisma. É tudo muito burocrático. Só tocaram músicas da época que os Cavalera eram da banda. Não preciso dizer mais nada.

O show foi ótimo, é incrível presenciar a transformação do velho Ozzy quando as músicas começam. De um velho caquético que tem dificuldade em caminhar para o maluco que agita sem parar, pula, canta, grita e joga espuma na platéia. A vitalidade dele no show é a mesma de sempre, parece o mesmo de 16 anos atrás quando o vi ao vivo pela última vez no Monsters of Rock de 95. O repertório foi sensacional com músicas de 91 para trás (5 do primeiro disco, 4 do Sabbath), com exceção da nova Let Me Hear You Scream. A banda também perfeita, o novo guitarrista Gus G. toca muito e mantém a tradição do Ozzy de apresentar novos guitarristas excelentes, além do baterista Tommy Clufetos que me chamou a atenção principalmente nas músicas do Sabbath, com a cadência das batidas do jeito que as músicas pedem.

Mas isso todo mundo já leu em alguma resenha por aí. Eu vou comentar mais alguns pontos além do show. Deu para perceber que a mulecada está cada vez mais alta realmente, antigamente eu não tinha problemas em assistir aos shows com os meus 1,85m. Agora tem muito cara com quase 2 metros. A educação do público também é uma coisa que achei diferente. O aumento do número de eventos e shows fez com que o público hoje saiba se comportar de forma educada. Tirando 2 caras que pularam as grades para chegar na entrada mais rápidos (mas logo precisaram retornar a pedido dos seguranças) e um bêbado que urinava fora dos banheiros químicos, o resto foi bem tranquilo. Ninguém estava querendo "aparecer".

Outro ponto positivo foi o esquema de compra do ingresso pelo cartão de crédito. Chegamos nas catracas especiais da Master Card e os ingressos foram impressos na hora. Impressionante! Meu primo até levou anotado número de protocolo e telefone do atendimento do cartão, mas não precisou nada disso. A coisa funciona.

E outra coisa que continuo achando um absurdo é alguns valores cobrados. R$ 600,00 para o ingresso da área VIP (que é na frente do palco) e R$ 150,00 para estacionar o carro é surreal. Tivemos que pagar R$ 50,00 para estacionar na rua, para um flanelinha que sumiu antes do início do show. Lembrando que o estacionamento "oficial", de R$ 150,00 já estava lotado quando chegamos.

Segue a abertura do show com Bark at the Moon, só que com um vídeo feito no show do Rio de Janeiro, que foi no Credicard Hall e a imagem está melhor do que as captadas em São Paulo. No final dá na mesma, o roteiro do show é praticamente o mesmo.


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pururuca de Frango

Nestes insossos dias atuais, onde reina o politicamente correto e as comidas light, falar de uma porção de pururuca de frango é praticamente uma heresia.

Pois bem, no final dos anos 80 eu costumava sair com dois amigos, João André e Carlinhos Joe. Íamos de vez em quando em um bar chamado Caicó, onde, além de jogar conversa fora degustávamos uma porção de pururuca de frango. Aquilo era uma maravilha, uma verdadeira iguaria que disputávamos cada palitada quase que a tapa. Certamente eram outros tempos.

Aquilo era simples, pele de frango temperada e frita até ficar bem crocante, depois era pingar um limão e pronto, mandar pra dentro. Um crime.

Depois nunca mais provei pururuca de frango, a porção simplesmente sumiu de todo e qualquer cardápio e sempre que lembrava e comentava com alguém parecia que eu era um monstro. "Como assim pururuca de frango, você já comeu isso? É um veneno, faz mal".

Pois bem. Ontem comprei algumas coxas e sobrecoxas de frango e tirei as peles para fazer com sucrilhos, tipo frango de pic-nic, para comer frio mesmo. Não resisti, temperei as peles com sal e pimenta do reino e coloquei para fritar em óleo bem quente. Sequei em papel toalha e coloquei limão. Meu Deus que maravilha!!!

Matei a vontade do pururuca de frango. Podem me condenar, mas minha consciência está tranquilíssima.

Música do dia:
- Overwhelming Colorfast_It´s Tomorrow (link)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Colocando o Blog em ordem

Agora que consegui manter um ritmo bom de produção do blog senti a necessidade de começar a organizar as coisas. Este blog não tem um tema específico, é um blog bem pessoal, das coisas que gosto e situações que vivencio. Por um lado é bom, pois posso falar sobre o que quiser, mas por outro lado os assuntos podem descambar e virar uma miscelânea sem sentido.

Estava convesando sobre isso com meu amigo Fabio Valinhos que tem um blog bem específico sobre modelagem 3D, Cad e Blender (o For Seven), mas onde ele também acaba, vez ou outra, falando de outros assuntos. Mas o foco dele é sempre o mesmo.

No meu caso não conseguiria falar só sobre música ou só ficar postando receitas. E fazer vários blogs sobre os temas que quero falar não faz nenhum sentido.

Para começar a organizar o blog criei mais um gadget com os temas do Lorde e tentei dividir nos assuntos que tenho escrito por aqui. Família, Música, Cinema, Livros, Receitas, Publicidade, Viagens. Estes não tem dúvida do que tratam. Além destes coloquei mais dois:

Cyber, quando eu escrever sobre novas tecnologias, softwares e assuntos da Internet, na verdade não consegui encontrar outro título que englobe tudo isso.

E Cotidiano, quando for escrever sobre assuntos e situações do dia-a-dia.

Assim o blog, mesmo não tendo um assunto definido, fica organizado.

Aliás, além deste gadget novo, também incorporei o podcast do Lord ao blog, que achei que ficou bem legal, com meu último podcast, podendo ser ouvido no player na página. A idéia sempre foi agrupar tudo mesmo (blog, podcast, etc...). Coloquei também os 3 posts mais vistos, desde que o blog começou.

Só para registrar, mesmo sem nenhuma divulgação e ficando alguns meses inativo o blog do Lorde já chegou a 700 acessos. Nada mal, isso também dá vontade de seguir escrevendo e aperfeiçoando o blog. Nem sei se este número de acessos é muito ou pouco, na verdade o blog é uma realização pessoal e se ainda tem algumas pessoas que lêem e aproveitam alguma coisa para a vida delas é mais gratificante ainda.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Jane's Addiction - Nothing´s Shocking (1988)

Coloquei este vinil para tocar depois de muito tempo. Ouvindo as músicas novamente (todas ainda guardadas claramente na minha cabeça) e degustando a capa e o encarte como nos velhos tempos, percebi como esse disco foi importante na época, um verdadeiro divisor de águas.

O ano era 1988 e para mim (e mais um monte de gente da época) só existia, basicamente, dois tipos de bandas para escutar: de Metal e de Punk. Tudo muito fácil de ser reconhecido e rotulado. Metal tinha os caras cabeludos e os solos de guitarra. Punk eram os caras de cabelo curto.

De repente, em uma revista de Metal, tinha um anúncio com os lançamentos da Warner. Entre outros discos de Metal estava Jane´s Addiction (Nothing Shocking) e Hüsker Dü (Warehouse). Na outra semana, passando pelas Lojas Americanas do Shopping comprei o Jane´s Addiction.

Aproveitando vou abrir um parênteses neste post para comentar que sou muito saudosista do tempo que comprava discos de vinil nos grandes magazines (Mesbla, Mappin, Sandiz, Americanas e na loja do Eldorado, supermercado que pegou fogo na Avenida Senador Saraiva, aqui em Campinas). Era um prazer imenso garimpar e sair com um vinil destas lojas. O do Hüsker Dü comprei no Mappin.

Mas voltando àquele dia, coloquei o disco na vitrola e o som era meio estranho, as fotos do disco muito mais. Roupas indianas, visual andrógino, maquiagem. Cabelos compridos e cabeça raspada. Aquilo não se encaixava em nenhum rótulo até então. Tinha um pouco de Led Zeppelin, era pesado, mas era funk e swingado também. Muitos solos do Dave Navarro.

Aquele disco não teve espaço definido na minha estante por um bom tempo. Nem falava para os meus amigos "do Metal" que tinha aquele disco.

Lógico que eu escutava outras bandas e discos que fugiam da dupla Metal e Punk mas eram discos de Rock, na forma mais tradicional e clássica da palavra. Mas foi Nothing Shocking (e também o Warehouse do Hüsker Dü) que abriu as portas para o que viria a se chamar de Indie ou Alternativo. O som que eu me enfiei nos anos 90.

O disco começa com a viajante "Up the Beach" e segue com a pesada e Zeppeliniana "Ocean Size". "Had a Dad" aumenta o ritmo do disco, pesada e dançante. "Ted Just Admite" começa bem viajante até o ápice com Perry Farrel gritando "Sex is violence" sem parar. A super dançante "Standing in the Shower" e sua letra engraçada é uma das melhores do disco e fecha o lado A.

Abrindo o lado B mais uma viagem com "Summertime Rolls". "Mountain Song" é a melhor do disco, mesmo com seu riff familiar (você ouve o mesmo riff na música de 84 "Run Rabbit Run" dos finlandeses do Smack, só como curiosidade). A metaleira com a participação de Flea está em mais uma dançante, "Idiots Rules". "Jane Says" é simples e fantástica, outro ponto alto do disco. Quando vi o show deles em 91 em Londres era ela que fechava o show com muita percussão. O disco termina com a brincadeira de "Thank You Boys". Na versão em cd ainda tem a música "Pigs in Zen" que estava no primeiro disco da banda o ao vivo "Jane´s Addiction".

A banda explodiu com o disco seguinte "Ritual de Lo Habitual". E como toda banda de sucesso meteórico a coisa desandou. A banda acabou na sequência. Mas isso é outra história. Muita coisa se passou Lollapalloosa, Chilli Peppers, programas de tv, Porno for Pyros até a banda se reunir novamente.

Você ouve Mountain Song do Jane´s Addiction aqui. (link)



Você escuta Run Rabbit Run do Smack aqui. (link)



E você pode baixar o Nothing´s Shocking aqui.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Hamburguer caseiro e o avô do George Foreman Grill

Preparar um hamburguer em casa é muito fácil e fica excepcional, uma delícia. E o melhor é poder fazer do jeito que quiser, pequeno como fiz para a minha filha Manu ou "Super Master" como fiz para mim. Além dos ingredientes que você pode colocar o que tem vontade...à vontade. Se bem que para este hamburguer feito em casa a melhor forma é o básico: pão, carne e queijo que pode ser prato ou cheddar.

O preparo é muito simples:
- 600g de patinho moído
- 200g de linguiça de pernil
Calcule mais ou menos 3 para 1.
- 1 pacote de sopa de cebola
- noz moscada e pimenta do reino (opcionais)


O Bacon chegando ao ponto certo de crocância.

Tire a pele da linguiça, corte os pedaços maiores com uma faca e misture com a carne e a sopa de cebola, conforme for misturando vá tirando os pedaços de gordura da linguiça, se quiser. Depois é só moldar da forma que quiser. Você pode também embalar um a um e congelar o que sobrar...se sobrar.
Na última vez que fiz usei uma chapa elétrica, um avô do George Foreman Grill. Esta peça maravilhosa foi um presente da minha avó Josephina (com PH mesmo, no original), para eu preparar lanches para os clientes do estúdio. Os lanches no estúdio não eram viáveis e o utensílio acabou ficando para mim.
Esta peça fez parte da minha infância. Meu avô Mingo trabalhava em um depósito de construção da família, o Depósito Urbano. Foi lá que passei grandes momentos me divertindo nas montanhas de areia e pedra.

E em alguns domingos a família toda ia para lá (meus avós, meu tio, tia e primos), fazer um churrasco e aproveitar o rancho, a rede na sombra das árvores e todo o espaço do depósito. No final do Domingo a velha e boa chapa elétrica entrava em ação para preparar inesquecíveis churrasquinhos de carne, queijo e vinagrete. Meu avô também teve um bar no antigo Grêmio que ficava na Rua José Paulino, aqui em Campinas, então os lanches eram feitos por quem entedia do assunto. O depósito fechou em 1982, logo depois que meu avô faleceu. Inclusive foi lá no depósito que ele teve o infarte fulminante, caindo nos braços do meu tio Mingote.

A chapa é ligada na tomada e demora uma eternidade para esquentar, mas depois que esquenta faz um delicioso lanche, realmente é diferente de uma frigideira comum. Tem uma saída lateral para escorrer a gordura, não estamos falando aqui de cozer no vapor ou evitar o colesterol. Outro detalhe importante é o botão "cabeça de galinha" para regular as 3 temperaturas. Confesso que não é
muito prático, aqueles era outros tempos, ele pesa uma tonelada e para limpar é um sufoco, mas pelo lanche que ele faz vale a pena o trabalho.

Acima o queijo derretendo em cima do suculento hamburguer.








E aqui o X-Tudo montado, acompanhado de uma Itubaína gelada com as bênçãos de Jorge.

Prato do dia:

- Hoje trouxe uma salada de batata com salsicha perdigão Ouro e mostarda Hemmer, um almoço alemão.

Música do dia:
-The Love Me Nots_Do What You Do (from Upside Down Inside Out) (link)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Coração Louco - Jeff Bridges

Hoje fiquei sozinho em casa. Todo o pessoal foi para Americana, meu sogro está internado, então a Adriana precisou ficar um pouco no hospital fazendo companhia. Ele está se recuperando e deve estar na ativa novamente em breve.

Aproveitei este momento de tranquilidade e assisti ao filme Crazy Heart (Coração Louco, 2009), filme que queria assistir há algum tempo e que rendeu o Globo de Ouro e o Oscar ao Jeff Bridges. O filme é realmente muito bom, comovente, apesar de não fugir dos clichês do cantor country decadente, alcoólatra, que fez besteira a vida inteira. Mas tudo é muito bem executado e a parte musical é realmente especial, com o próprio Bridges tocando e cantando, uma verdadeira aula de interpretação que o fez merecer os prêmios.

Outra participação muito especial é do Robert Duvall, fazendo o papel de sempre, mas é tão natural e autêntico, com uma forma tão simples de interpretar que é maravilhoso cada vez que ele aparece.

A trilha é sensacional, por isso mesmo disponibilizo para quem quiser ouvir, vale muito a pena.


E abrindo uma parêntese neste post e deixando registrado este momento que estou passando em casa, o filme acabou tendo a ver com a recuperação do meu sogro, que também vive no limite, com seu chapéu, botina e cinto de fivela, sempre em alguma festa no final de semana, bebendo e comendo o que não deve. Mas concordo com ele, é melhor aproveitar estes últimos momentos da melhor forma ao invés de ficar em casa tomando um canjinha de pijama. Ele tem que estar bem para comemorar os 25 anos da Festa do Peão de Americana, que ele ajudou a montar. Eu particularmente não gosto muito deste tipo de festa, não é o tipo de lugar que gosto de ir, mesmo tendo acesso livre em todos anos só fui 1 vez. Mas a festa é "a vida" dele e ele precisa estar presente nesta comemoração.

A música deste post é a que ganhou o Oscar e faz parte da trilha do filme.

Podcast de New Soul

Coloquei mais um podcast no ar. É um negócio que realmente me dá prazer de fazer. Quero ter mais tempo para gravar mais. Acaba juntando minha paixão pela música e a minha ligação com o rádio, desde quando participava da Rádio Alcachofra, uma rádio pirata que nós tínhamos quando estudava no Liceu em 87. E também os anos que eu dei aula no Senac para o curso de radialista e na Pucc, aula de RTVC, para a turma de Publicidade.

Na verdade dá um bom trabalho produzir o podcast da forma que eu gosto de fazer, escolher as músicas, ir atrás das informações, mas depois ver o resultado postado é uma sensação muito boa. Mesmo que só eu acabe escutando. O que nunca acaba acontecendo, sempre alguém acaba ouvindo o que foi produzido, já vi que meu canal no Podomatic já teve mais de 500 acessos, de gente do mundo inteiro, o que é muito gratificante.

O Podcast que produzi desta vez (é o sexto que posto) traz algumas bandas de New Soul. Bandas que trazem de volta a sonoridade e o visual das bandas de Soul Music dos anos 60, especialmente das gravadoras Motown e Stax. As gravações são feitas, na maioria das vezes, com equipamentos analógicos e instrumentos da época. O que faz toda a diferença no resultado final. Caras como Eli "Paperboy" Reed, Sharon Jones e lógico, Amy Winehouse e Joss Stones.


Para quem quiser ouvir, este e os outros podcasts gravados - http://www.olorde.podomatic.com/.

Ou ouvir este de New Soul aqui:


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Biografia do Ozzy

Esta semana vou terminar o livro "Eu Sou Ozzy". O livro tem 384 páginas e mesmo assim terminei rapidamente em uma semana. O que para mim é um grande feito. Gosto de ler mas é difícil encontrar tempo e tranquilidade em casa. Mas o livro de Ozzy é um daqueles que você não consegue largar. Sendo fã do Black Sabbath e de Ozzy você acaba sabendo o que vai acontecer, os fatos são conhecidos para quem gosta e sempre acompanhou as histórias do rock, mas é interessante ver como e em que circunstâncias aconteceram as coisas. O livro é muito engraçado em muitas partes, diria até tragicômico por que Ozzy é completamente louco e atrapalhado, o que acaba piorando muito acompanhado da grande quantidade de álcool e drogas que ele ingeria diariamente. O livro mostra desde a infância passando por todas as fases da carreira e vida pessoal de Ozzy. A entrada e saída do Sabbath, as reviravoltas na carreira, com Sharon cuidando de tudo, os processos, a morte de Randy Rhodes e toda a loucura e os excessos.

Nunca soube exatamente como aconteceu a morte de Randy Rhodes, deu para entender porque a Sharon é tão "sacana" com os negócios e deu para dar uma aliviada em algumas atitudes negativas que não havia entendido na época que aconteceram. Como quando ele falou mal do Rio de Janeiro em 85 e quando regravou os dois primeiros álbuns sem os membros originais.
O livro não parece em nenhum momento ser um caça-níqueis, a impressão que se tem lendo é de Ozzy estar sendo sempre autêntico. Porém, hoje já vi que tem um novo livro saindo lá fora ("Ordinary People: Our Story"), mais uma biografia, porém com toda a família Osbourne, iclusive na capa e prometendo contar sobre a violência sexual que Ozzy sofreu na infância, assunto que nem foi comentado no livro já lançado. Ou seja, Sharon já aproveitou para ganhar um pouco de dinheiro a mais com o sucesso de "Eu Sou Ozzy". Este novo não vou nem passar perto.
Enfim "Eu Sou Ozzy" é um livro bem legal, não só para fãs mas para quem gosta de música em geral. Entretenimento garantido.
Nesta onda de biografias que invadiram o mercado já tenho mais duas para ler na sequência, a do Keith Richards e a do Lobão. As duas com ótimos comentários já estão na estante de casa. Outra que vi que é bem interessante é a da Patty Smith.
Prato do dia:
- Continuo na campanha "Adeus Pança", então a salada dá o tom do almoço. Prato light no meu estilo, batata cozida, atum, cebola, tomate, queijo, ovo cozido, fatias de lombinho condimentado e torradas.
Música do dia:
- Ozzy Osbourne_Sympathy for the Devil (form Undercover) (link)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ferramentas de envio e armazenamento

Como falei um pouco no post anterior, existe muita coisa nova aparecendo na internet e muitas vezes de graça. Então temos que aproveitar tudo ao máximo, certo.

Vi uma matéria legal do uol sobre as ferramentas de envio e armazenagem. Uma coisa que uso bastante no dia-a-dia, tanto no trabalho da agência, quanto pessoalmente, armazenando as músicas do blog, por exemplo.

Na agência sempre fazemos o upload de arquivos grandes pelo ftp. O que é uma forma segura e que a gente pode controlar. Anúncios de jornal e revista acabam ficando um bom tempo armazenados lá porque são usados algumas vezes. Mas nosso espaço tem um limite e ultimamente tem ficado complicado colocar os arquivos lá.

Para coisas rápidas estava usando o You Send It, que suporta arquivos de até 100Mb (no acesso free), mas começou a dar problemas ultimamente, simplesmente travava no meio do envio.

Através da matéria comecei a usar o We Transfer, 2 Gb de envio e nem precisa se cadastrar, simples e rápido. O site é patrocinado por algumas empresas e os anúncio ficam no background do site em random, apenas fotos gigantes, bem legal. Clicando na foto você vai para o site do anunciante. Sistema perfeito, pelo menos por enquanto.

Já para armazenamento, gerando um link para download,eu uso há bastante tempo o 4Shared. Tenho uma conta da agência e uso bastante para um trabalho específico de um caderno anual de um cliente. 15 patrocinadores / parceiros enviam seus anúncios para sair no material. Funciona super bem, com senha inclusive.


Aqui no blog também uso o 4Shared para armazenar as músicas e lá mesmo gero o link para download e o html do player que fica no final dos posts.

Agora criei uma conta no Mediafire, que eu sempre usei para baixar mp3, ele é muito bom porque não precisa esperar entre um download e outro, então faço vários downloads ao mesmo tempo. Criei a conta e enviei o Kill City do Iggy Pop para um amigo meu. Sou fã do Mediafire.

Está tudo aí é só aproveitar.

Prato do dia:
- Hoje almocei uma torta salgada que eu fiz. Presunto, queijo, cebola, tomate e ovo cozido. Ficou uma maravilha. Depois posto a receita, que é super fácil.

Música do dia:
- Surf City_Free the City (from Surf City EP) (link)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um dia no Parque - como guardar lembranças

Hoje tirar fotos ficou muito fácil, o problema que a gente acaba tirando muita foto e dificilmente acaba vendo todas, manipulando, degustando as fotos. Minha mãe mesmo, depois de perder todas as fotos da última viagem para Portugal resolveu voltar à velha máquina convencional, com os albunzinhos de fotos. Acho que também não podemos exagerar tanto, as fotos de papel são legais, lembro de várias, fotos marcantes que ilustram várias passagens da minha vida. Elas estão vivas na minha memória porque foram vistas várias e várias vezes, e talvez por serem únicas se transformam em algo importante.

Hoje as fotos ficam espalhadas por todos os lugares, redes sociais, laptop, dvds, hds diversos, deixando tudo muito efêmero e sem muita importância.

Talvez a gente não esteja ainda acostumado com tantas ferramentas à disposição e acabamos ficando perdidos neste mar de possibilidades. Tudo é muito novo e quando você começa a utilizar uma ferramenta já surge outra diferente e no fim não aproveitamos bem nenhuma delas.

Pode ser que ai esteja o erro, na verdade temos que aproveitar as facilidades tecnológicas e dedicar um pouco de tempo em organizar tudo para que tenhamos lembranças dos momentos importantes que aquelas imagens vão representar no futuro.

Comecei a fazer uns vídeos do Théo e da Manu aproveitando estas facilidades tecnológicas (é incrível ter uma máquina fotográfica para filmar, um editor de vídeo no PC de casa e uma conta do You Tube para deixar as imagens guardadas! Isto é facilidade...).

As crianças adoraram o clip na internet, coisa simples mas marcante para eles e para nós que sempre poderemos relembrar estes momentos. Captei as imagens em dois parques de diversões que fomos em Volta Redonda, perto do Rio de Janeiro e em Campinas, na Praça Arautos da Paz.

Para captar utilizei uma máquina simples e editei no Vegas (só que estou sem os plugins, então não fiz muita coisa na edição), coloquei os GCs no Windows Movie Maker (o próximo acho que farei direto nele, uma ferramente fácil de usar e de graça e ainda publica direto no You Tube ou em qualquer rede social), a trilha é uma música do Smashing Pumpkins que eu gosto muito, 1979, só que em uma versão diferente. Aliás é a trilha que faz toda a diferença em qualquer filme. A música está no link abaixo para quem quiser ouvir ou baixar.

Assista ao filme "O Parque":



Prato do dia:
- Continuo bravamente no meu regime. Saladinha simples com batata, tomate, cebola, atum, ovo cozido e torradas, com suco de uva para acompanhar.

Música do dia:
- Smashing Pumpkins_1979 (Vocal Mix) (link)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Voltando...com novos sabores

Fiquei muito tempo sem escrever aqui, isso acaba me incomodando um bocado, afinal fui eu quem resolveu, depois de muito tempo, começar um blog, e não gosto de começar as coisas e largar no meio. Outra coisa que está me fazendo falta é o podcast, tenho uns 15 preparados, mas não estou conseguindo gravá-los. Mas para fazer na correria é melhor deixar sem fazer. Foi o que aconteceu com o último, que achei que poderia ficar melhor.

Esta falta de tempo para fazer as coisas de que se gosta está realmente sufocando, mas na medida do possível vou tentar voltar com os posts.

Aproveitando o último post sobre as pizzas, elas agora fazem parte do cardápio oficial do final de semana em casa. Meu filho Théo decretou que agora todo sábado é dia de pizza. Da minha pizza. Realmente, como escrevi da última vez, quanto mais se faz, mais fácil de fazer e melhor fica. Acertei a mão definitivamente. E 2 pizzas não podem faltar: a de brigadeiro e a minha versão da Super Supreme (da Pizza Hut, guardadas as devidas proporções, vou deixar claro).

Brigadeiro:
Neste caso a massa já deve estar assada completamente. O brigadeiro já estará pronto, então vai ao forno por pouco tempo depois de montada.

A receita é tradicional
- 1 colher de manteiga;
- 1 lata de Leite Condensado;
- 3 colheres de achocolatado (esta medida pode variar conforme o gosto pessoal e a marca do achocolatado);
- 1 colher de mel;
- 1 medida de Rum (também vai depender do gosto);
- Chocolate granulado (opcional, na hora de servir).

Derreta a manteiga na panela, coloque todos os ingredientes na ordem acima e vá mexendo com uma colher de pau até chegar na consistência desejada. Depois de pronto espalhe por cima da massa assada. Normalmente esta pizza fica pronta depois das outras salgadas, então pode deixar ela no forno, que está quente, até servir.

Super Supreme:
- 4 fatias de lombo defumado bem picado;
- 4 fatias de blanquet de frango bem picado;
- 4 fatias de presunto bem picado;
- cebola roxa cortada em quadradinhos;
- pimentão amarelo cortado bem fino em pedaços pequenos;
- pimentão verde cortado bem fino em pedaços pequenos;
- muzzarela ralada;
- molho de tomate.

Na verdade a quantidade dos ingredientes deve ser equilibrada, tudo deve ser misturado para a montagem da pizza (só o molho que deve colocado antes).

A dica é colocar os pimentões e a cebola em um pote com água e uma colher de açúcar e deixar no microondas por 1'30". Isto faz com que "quebre" um pouco a acidez.

O legal é isso, deixar as massas prontas e ir inventando os sabores.

Música do dia:
- Iggy Pop_Les Feuilles Mortes (Marc´s Theme) (from Prelimanaires 2009) (link)